Eletroterapia

Os aparelhos de electroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são miliamperes e microamperes.
Os elétrodos são aplicados directamente sobre a pele e o organismo será o condutor.
Na electroterapia temos que considerar parâmetros como: resistência, intensidade, voltagem, potência e condutividade.

Resistência é a dificuldade com que os elétrons percorrem um condutor.
A resistência é medida em unidades chamadas Ohms e é representada pela letra R.
Pode-se dizer que quanto maior for a quantidade de elementos resistivos se opondo a corrente maior será a resistência encontrada pela mesma, visto que a resistência tem propriedade somatória.
A relação existente entre os parâmetros eléctricos é definida pela Lei de Ohm que simplificadamente nos diz que a corrente, num circuito eléctrico, é directamente proporcional à voltagem que é aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito.
A Resistência gerada pela pele é chamada de impedância cutânea(Z) sendo o maior obstáculo as correntes de baixa frequência.
Essa impedância também sofre variações por fatores como : temperatura, pilosidade, gordura, espessura da pele, suor, humidade, tipo de eléctrodo.
Em relação à intensidade podemos utilizar o estabelecido pela Lei de Ohm.
As principais indicações clínicas desse procedimento são:

Controle da dor aguda e crónica;
  • Redução de edema;
  • Redução de espasmo muscular;
  • Minimização de atrofia por desuso;
  • Facilitação da reeducação muscular;
  • Fortalecimento muscular;
  • Facilitação da cicatrização tecidual;
  • Facilitação da consolidação de fraturas;